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Mad Max 2: O museu

Milhares de pessoas vão ao cinema, e muitas deles acabam se impressionando com o filme, que posteriormente acabam comprando o livro que gerou o filme ou uma camiseta, um poster ou outro produto qualquer de tanto que gostou do que viu. Há ainda os filmes Cult, que geram milhares de fãs, que assistem o mesmo filme dezenas e dezenas de vezes, mas poucos ficam dão obcecados com um filme que mudam radicalmente sua vida, uma dessas pessoas foi o inglês Adrian Bennett, que após assistir os dois primeiros filmes da série Mad Max, mudou-se para o deserto australiano e montou o museu Mad Max 2.

Adrian Bennett trouxe a família inteira da Inglaterra para a Austrália, comprou um pedaço de terra no meio do Outback Australiano, mais precisamente na vila Silverton e construiu um depósito de recordações do filme de 1981, sobre o fim do mundo. Aberto desde setembro de 2010, Bennett diz que teve a ideia do museu, quando em 2004 trouxe a família em férias para a Austrália e visitaram as locações dos dois primeiros filmes Mad Max e viu que não tinha nada que homenageasse Mad Max 2: A Caçada Continua, nem outros filmes gravados ali. Filmes esses que ficaram tanto sucesso na época, que sacudiu Hollywood e colocou a Austrália no mapa. A princípio a família ficou em Adelaide, pois sua esposa não estava convencida das ideia do marido e Bennett viajava seis horas para ir a Silverton, uma vila de apenas 35 moradores onde o filme Mad Max 2 foi rodado, mas depois de três anos, se mudaram definitivamente para Silverton.

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Perguntando como é morar num lugar tão desolado, Bennett comentou: “Silverton é uma antiga cidade de mineiros que parece ser isolada, mas na verdade fica a 22 quilômetros de Broken Hill, que tem uma população de 18 mil habitantes. Silverton é lindíssima, e você logo entende porque os cineastas são atraídos por esse lugar. Na média, Silverton recebe cerca de 120 mil visitantes por ano, então não temos tempo de ficar entediados.”

Antes de se mudar para Austrália, Bennett então com 18 anos construía e dirigia motos customizadas e conseguiu comprar um carro Australian Falcon no Texas, EUA e ser entregue na Inglaterra e nos meses seguintes transformou o num interceptor, o carro que o Max dirigia nos dois filmes, e que acabou sendo a única réplica da Europa.

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Quanto ao acervo do museu, muitas peças foram doadas e outras compradas e alugadas e muitas achadas abandonadas nos locais das locações e as duas peças mais valiosas para Bennett, são o bumerangue e a caixa de música originais do Feral Kid no filme.

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Movido por uma curiosidade insaciável, ansiava por um espaço onde pudesse preservar as curiosidades singulares que encontrava em livros e na internet. Dessa busca, surgiu o Magnus Mundi em 2015. Julio Cesar, nascido em Blumenau e residindo em Porto Belo, litoral de Santa Catarina, viu seu desejo de compartilhar maravilhas peculiares tomar forma nesse site.

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