Show de cores das tulipas na Holanda

A Holanda não é só conhecida pelas terras abaixo no nível do mar, mas também pelas plantações das flores símbolo do país, as tulipas que são formadas por uma única flor em cada haste, com folhas alongadas, apresentando seis pétalas ou na forma com pétalas dobradas, podendo atingir de 30 a 60 centímetros de altura, e tem cerca de cem espécies diferentes.

A tulipa é originária da Turquia, e de lá também vem seu nome da palavra “tulbend“, que significa “turbante”, adereço usado pelos homens turcos, por ter sua forma muito semelhante ao turbante. Foi levada para a Holanda no século 16 pelo botânico Conrad Von Gesner, e a planta se adaptou fácil ao clima holandês, a ponto de já ter sido a quarta maior fonte de renda do país.

A flor começou a se popularizar no país quanto Carolus Clusius escreveu o primeiro livro sobre as tulipas, em 1592, e bulbos começaram a serem roubados de seu jardim. Elas se tornaram tão populares, que meados do séculos 17, a flor criou a primeira bolha econômica, chamada de “tulipomania”. À medida que as pessoas compravam bulbos, eles se tornaram tão caros que passaram a ser usados como moeda, até que o mercado quebrou.

A flor deu ao país o apelido carinhoso de “floricultura do mundo“, pelos grandes e coloridos campos cultivados de tulipas e há vários festivais de tulipagem em todo o país na primavera. O povo holandês levou sua dedicação pelas tulipas consigo ao emigraram para outros países, e por isso há tulipas e festivais dedicados a ela em Nova Iorque (antiga Nova Amsterdã) e em Holland, Michigan, nos Estados Unidos, onde as pessoas têm uma forte ligação com suas raízes holandesas. Entre os meses de março e maio, milhares de turistas visitam as plantações coloridas, deslumbrados com o visual único no mundo. O fotógrafo francês Normann Szkop teve a ideia de fotografar esses campos de cima e fez uma série de fotos na região de Anna Paulowna no norte da Holanda.

Para mais fotos, acesse:  flickr do fotógrafo

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“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)

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