Animais & Natureza

Os elefantes que foram executados em público

Em uma época em que não existiam televisão, cinema, internet e outros meios de entretenimento, as opções eram bastante limitadas. Nesse contexto, os circos itinerantes tornaram-se extremamente populares, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Suas principais atrações eram animais exóticos trazidos da África ou Ásia, muitas vezes sendo a primeira vez que as pessoas tinham a oportunidade de vê-los.

No início do século 19, os Estados Unidos já possuíam uma ampla rede ferroviária, e os circos aproveitavam essa infraestrutura para se deslocarem pelo país. Por uma questão de conveniência, eles montavam suas tendas próximas aos trilhos, nas proximidades das cidades. Topsy e Mary foram dois elefantes que trabalharam em circos por vários anos, mas, infelizmente, em alguns momentos de fúria, eles acabaram causando a morte de pessoas.

Como resultado, foram publicamente executados, tornando-se um espetáculo horripilante por si só. Até a década de 1920, era comum que os tribunais dos Estados Unidos ordenassem a execução de animais que tivessem causado mortes. Geralmente, cães e cavalos eram mortos quando suas ações resultavam no falecimento de pessoas. Agora, vamos conhecer as histórias dos primeiros elefantes que foram executados em público e que estão registradas.

Topsy

Topsy era uma elefanta asiática capturada nas selvas do Sudeste Asiático em 1875. Ela foi vendida para Adam Forepaugh, proprietário do Forepaugh Circus. Forepaugh contrabandeou secretamente o elefante para os Estados Unidos e começou a afirmar que Topsy era “o único elefante bebê nascido em solo americano”. No entanto, a farsa foi descoberta quando o negociante de elefantes que vendeu Topsy para Forepaugh revelou a verdade para PT Barnum. Barnum então expôs publicamente a farsa, revelando que Topsy não era de fato nascida nos Estados Unidos.

Topsy foi uma das principais atrações do Luna Amusement Park, localizado em Coney Island. Infelizmente, em janeiro de 1903, ela foi eletrocutada em público. Com seu impressionante tamanho de três toneladas, Topsy encantava os visitantes do parque com suas performances. No entanto, seu temperamento era agressivo devido aos constantes maus-tratos infligidos pelos treinadores. Ao longo de poucos anos, ela causou a morte de três pessoas.

Em maio de 1902, quando Topsy ainda pertencia ao Forepaugh & Sells Brothers Circus, ela estava amarrada juntamente com outros elefantes em uma tenda, quando um homem embriagado chamado James Fielding Blount invadiu o local e começou a provocar os animais. Todos os elefantes ficaram agitados, mas o homem escolheu provocar especificamente Topsy, jogando areia em seus olhos e apagando seu charuto no corpo do animal, o que a deixou ainda mais enfurecida.

Irritada, Topsy usou sua tromba para derrubar o homem e, em seguida, o esmagou com sua pata, resultando em sua morte. A notícia de que um dos elefantes havia matado um homem e já havia cometido assassinatos anteriormente atraiu muitas pessoas ao circo, que desejavam ver o elefante “assassino”, o que aumentou ainda mais a má reputação de Topsy.

Topsy e Mary, os elefantes que foram executados em público
Topsy se recusa a cruzar a ponte sobre a lagoa até a plataforma de execução. 
Foto: 
Wikimedia

Em junho do mesmo ano, durante a retirada de Topsy de um vagão, um espectador começou a provocá-la, espetando-a com uma vara. Surpreendentemente, Topsy conseguiu agarrar a pessoa com sua tromba, erguendo-a e jogando-a ao chão. Antes que pudesse causar danos graves, um treinador interveio e impediu a tragédia.

Após esse incidente, os proprietários do circo decidiram se livrar do animal, temendo que ela pudesse ferir ou matar outra pessoa, o que teria sérias consequências para o circo. Topsy foi vendida ao Coney Island Lion Park Sea, um parque fixo localizado em Coney Island, que posteriormente foi renomeado para Luna Amusement Park. No parque, Topsy se tornou imediatamente a atração principal, sua imagem sendo estampada em todos os cartazes de publicidade espalhados pela cidade. Ela passou a fazer parte da coleção de animais em exposição do parque.

A infame reputação de Topsy como “assassina” continuou a atrair cada vez mais pessoas para o parque, levando os proprietários a explorarem o elefante de todas as maneiras possíveis para obter lucro. Em outubro de 1902, eles decidiram usar Topsy para puxar um bonde cheio de visitantes pelas ruas próximas ao parque.

No entanto, Topsy se recusou a cooperar, o que deixou seu tratador, William Alt, extremamente irritado. Ele chegou ao ponto de espetar o elefante com um ancinho. Um policial testemunhou o incidente e repreendeu Alt, especialmente por estar trabalhando embriagado. Em resposta, o tratador enfurecido ameaçou soltar o elefante entre as pessoas que se aglomeravam no local. O policial acabou detendo tanto o tratador quanto o elefante.

Em dezembro do mesmo ano, o treinador bêbado, William Alt, novamente estava conduzindo Topsy pela rua e decidiu parar na estação de trem, amarrando-a ao lado do prédio da estação. No entanto, o elefante conseguiu se soltar e o seguiu até o interior do prédio. Infelizmente, Topsy ficou entalada na porta ao tentar passar por ela. Para se libertar, ela ficou agitada, assustando os funcionários e passageiros da estação, transformando o local em um verdadeiro caos.

Na mesma semana, William Alt provocou o elefante a investir contra um grupo de trabalhadores italianos, forçando-os a correr e se abrigar em um andaime. Após esses incidentes, os responsáveis pelo parque decidiram demitir o treinador problemático. No entanto, mesmo após sua saída, ninguém mais conseguia lidar com o comportamento cada vez mais agressivo de Topsy, tornando-se impossível controlá-la.

Decidiram então se livrar do elefante, anunciando que ele seria enforcado em público, cobrando uma pequena taxa de entrada. A notícia da execução provocou revolta em algumas pessoas, que consideraram essa forma de morte extremamente desumana para um animal. Diante da repercussão negativa, os responsáveis pelo parque buscaram outra solução. Com a orientação da American Society for the Prevention of Cruelty to Animals, optaram por utilizar doses de veneno e eletricidade para encerrar a vida de Topsy.

Uma ilha em construção, localizada em uma área em expansão do parque, foi preparada para o sombrio espetáculo da morte do elefante. O local era espaçoso e tinha um fosso com água ao redor para proteger o grande público caso algo desse errado e eles perdessem o controle sobre o animal.

O dia planejado para a execução era domingo, 4 de janeiro de 1903. No entanto, Topsy se recusou a atravessar a ponte improvisada de madeira que levava até a ilha, e ninguém conseguiu fazê-la mudar de ideia. Diante dessa situação, chamaram William Alt, o antigo tratador, para ajudar a convencer o elefante a ir para a ilha. No entanto, Alt se recusou a ajudar.

Topsy e Mary, os elefantes que foram executados em público
Topsy no momento da eletrocussão. 
Foto: 
Wikimedia

Aproximadamente 1.500 pessoas pagaram para assistir ao espetáculo, e cerca de 100 repórteres estavam presentes para cobrir o evento. Diante da recusa de Topsy em atravessar a ponte para a ilha, e considerando a agitação do público, a solução foi trazer o cenário da morte preparado pela Edison Electric Illuminating Company of Brooklyn até onde o elefante estava.

Após algum tempo, Topsy foi posicionada sobre uma grade de ferro que receberia a corrente elétrica, sendo amarrada com cabos grossos e resistentes. O elefante, já meio atordoado por ter sido envenenado anteriormente com cenouras misturadas a 460 gramas de cianeto de potássio, não demonstrou qualquer reação quando recebeu uma descarga de 6.600 volts. Ela simplesmente caiu de lado e faleceu cerca de dez segundos depois.

É importante esclarecer que a crença de que Thomas Edison pessoalmente planejou e executou o espetáculo da morte de Topsy não é verdadeira. Na verdade, Edison já havia vendido sua participação na Edison Electric Illuminating Company em 1892. Houve um evento conhecido como a “guerra das correntes” entre Edison e seu concorrente George Westinghouse, onde Edison defendia o uso da corrente contínua, enquanto Westinghouse defendia a corrente alternada para a utilização de eletricidade em residências. Alguns alegam que Edison se aproveitou da morte de Topsy para destacar os supostos perigos da corrente alternada defendida por Westinghouse.

Foi a empresa de filmagens de Edison que registrou o evento e produziu o filme intitulado “Electrocuting an Elephant”, que posteriormente era exibido em máquinas de projeção operadas por moedas. A empresa de Edison percorria o país filmando assuntos interessantes para serem exibidos nessas máquinas. Talvez a confusão tenha surgido pelo fato de a empresa de energia ainda ter o nome de Edison, bem como pelo fato de seu nome estar associado a todos os filmes exibidos nas máquinas. No entanto, é importante destacar que Edison não estava diretamente envolvido na execução de Topsy.

É interessante notar que, tempos depois da morte de Topsy, o Luna Park foi destruído por um incêndio, e o filme de Edison acabou se tornando a única lembrança remanescente desse trágico episódio.

Mary

Mary, uma elefanta fêmea asiática de cinco toneladas, foi uma atração anunciada por muitos anos pelo circo Sparks World Famous Shows como “a maior criatura viva sobre a terra”. Infelizmente, em setembro de 1916, Mary foi enforcada nos arredores da estação ferroviária de Erwin, no Tennessee, Estados Unidos, em um evento que atraiu cerca de 2.500 espectadores. Os jornais da época a descreveram como uma “elefanta assassina”, e sua execução foi realizada ao ser suspensa por um vagão-guindaste que era usado para carregar madeira.

É triste notar que tanto Topsy quanto Mary foram vítimas de circunstâncias trágicas e de tratamentos cruéis em suas vidas. Esses eventos destacam o tratamento desumano e a falta de compreensão em relação aos animais que ocorriam naquela época. Felizmente, a consciência sobre o bem-estar animal tem evoluído ao longo dos anos, levando a um maior respeito e proteção dessas criaturas magníficas.

Durante a primeira tentativa de enforcamento de Mary, infelizmente, ocorreu um acidente terrível. Enquanto estava sendo levantada, o animal se debatia e as cordas se romperam, resultando em uma queda de aproximadamente cinco metros de altura. A multidão presente ficou aterrorizada, temendo que o elefante, agora descontrolado, atacasse as pessoas ao redor. O caos se instalou e as pessoas entraram em pânico, correndo em todas as direções.

Surpreendentemente, Mary permaneceu sentada sobre suas patas traseiras nos trilhos da ferrovia, incapaz de se mover. Era evidente que ela havia sofrido graves lesões, possivelmente com vários ossos quebrados em seu corpo. Testemunhas relataram ter ouvido o som angustiante dos ossos de Mary se partindo. Após o caos inicial ter cessado, foi decidida uma segunda tentativa de enforcamento, desta vez utilizando correntes mais fortes. Com sucesso, o elefante foi erguido novamente, e dessa vez Mary ofereceu menos resistência. Após alguns minutos, infelizmente, ela estava morta.

Esses eventos trágicos são um lembrete chocante das condições cruéis em que animais como Mary foram mantidos e das práticas desumanas que ocorriam nos circos itinerantes daquela época. Felizmente, hoje em dia há um maior entendimento e conscientização sobre o bem-estar animal, o que tem levado a mudanças positivas na forma como os animais são tratados em espetáculos e em nossa sociedade como um todo.

Topsy e Mary, os elefantes que foram executados em público

Lamentavelmente, no dia anterior à execução de Mary, ocorreu um incidente trágico envolvendo o elefante e seu inexperiente treinador, Walter “Red” Eldridge. Enquanto Mary estava sendo conduzida junto com outros elefantes, ela parou subitamente ao avistar um pedaço de melancia no chão, distraída pela comida.

Walter, mesmo sendo orientado a nunca provocar os animais, decidiu corrigir Mary e a cutucou com uma vara equipada com um gancho atrás de sua imensa orelha. Essa ação provocou uma reação furiosa do elefante, que desferiu um golpe violento com sua tromba, fazendo com que o treinador fosse arremessado vários metros no ar. Ao cair no chão, Mary se aproximou dele e pisoteou sua cabeça, resultando em sua morte instantânea.

Esse incidente trágico reforça a natureza imprevisível e perigosa de animais selvagens mantidos em cativeiro e submetidos a situações de estresse e maus-tratos. A história de Mary é um lembrete doloroso dos perigos envolvidos na interação entre seres humanos e animais selvagens, especialmente em contextos onde os animais são explorados para entretenimento. Felizmente, as práticas e as normas em relação ao tratamento de animais em circos e espetáculos têm evoluído, buscando garantir o bem-estar e a segurança de todas as espécies envolvidas.

Topsy e Mary, os elefantes que foram executados em público
Execução de Mary

Após o trágico incidente, a presença de Mary causou pânico entre as pessoas que testemunharam o ataque ao treinador. Muitas delas expressaram seu medo e raiva, exigindo que o elefante fosse morto como forma de proteção. Algumas pessoas até tentaram atirar no elefante para tentar neutralizá-lo, mas devido à espessura da pele do paquiderme, as balas apenas ricocheteararam sem causar danos significativos.

Diante da situação caótica e da pressão da população enfurecida, as autoridades locais e o proprietário do circo, Charlie Spark, concordaram que era necessário remover urgentemente Mary da cidade. O elefante foi temporariamente amarrado nos fundos da delegacia para mantê-lo contido enquanto se buscava uma solução para a sua situação.

Esses eventos mostram a intensidade das emoções e reações geradas por incidentes envolvendo animais perigosos, especialmente quando vidas humanas estão em risco. A necessidade de garantir a segurança pública levou à decisão de retirar Mary do local para evitar mais confrontos e possíveis danos.

É importante refletir sobre a responsabilidade e o respeito pelos animais, buscando abordagens que priorizem a segurança e o bem-estar tanto das pessoas quanto dos animais envolvidos em situações desse tipo.

Topsy e Mary, os elefantes que foram executados em público

De fato, naquela época, a reputação de um elefante agressivo poderia levar à sua venda para outro circo, muitas vezes com um novo nome, na esperança de evitar problemas futuros. No entanto, o trágico incidente envolvendo Mary e a morte do treinador Walter Eldridge ganharam grande atenção da mídia local e se espalharam rapidamente pela região do nordeste do Tennessee.

A imprensa sensacionalista da época, buscando manchetes impactantes, apelidou o elefante de “Murderous Mary” (Mary Assassina) e divulgou histórias alegando que ela havia matado antes. Essas narrativas, muitas vezes exageradas e baseadas em rumores, contribuíram para a construção de uma imagem negativa e perigosa em torno do elefante.

A repercussão do incidente com Mary e a reação do público geraram um clima de temor e revolta em várias cidades da região. A proibição do circo de se apresentar em Johnson City pelo prefeito local é um exemplo das medidas tomadas pelas autoridades para garantir a segurança pública e evitar possíveis confrontos.

A ameaça de um grupo de pessoas dispostas a tomar a lei em suas próprias mãos e matar o elefante com um tiro de canhão é um reflexo do clima de indignação e revanche que se instaurou após a morte do treinador.

Charlie Spark ouviu muitas opções absurdas para acabar com a vida do animal, entre elas, de amarrar o animal a duas locomotivas para então desmembrá-la, indo às locomotivas em direções opostas ou esmagar seu corpo entre duas locomotivas, e até mesmo pensaram na eletricidade, porém a região não fornecia o suporte necessário e no fim optaram mesmo pelo enforcamento.

A decisão de enforcar Mary foi tomada como uma forma de lidar com a situação, apesar das opções absurdas que foram consideradas. É importante ressaltar que essa escolha não condiz com os princípios de tratamento ético e humano dos animais e é uma prática cruel.

O fato de um veterinário constatar que Mary tinha um dente infeccionado na área em que foi cutucada pelo domador inexperiente lança luz sobre a possível causa do comportamento agressivo do animal. Essa infecção pode ter causado desconforto e dor, contribuindo para a reação violenta.

A morte de Mary por enforcamento é um episódio triste e trágico na história dos animais em cativeiro. Felizmente, ao longo dos anos, a conscientização sobre a proteção e o bem-estar animal aumentou, e práticas como essa têm sido abandonadas em favor de abordagens mais humanas e compassivas.

É importante aprender com essas histórias para garantir que os animais em cativeiro sejam tratados com dignidade, respeito e cuidado. O progresso na proteção dos direitos dos animais tem sido feito em muitas partes do mundo, e é fundamental continuar avançando nesse sentido para garantir o bem-estar de todas as criaturas.

Outras execuções

Algumas execuções de elefantes ocorreram como grandes caçadas com cidadãos armados perseguindo a fera pelas ruas. Quando Floto, o elefante, escapou do circo e começou a se espalhar pelas ruas de Orange, no sudeste do Texas, toda a cidade pegou em armas. Uma loja de ferragens local até abriu suas portas para que todos pudessem adquirir rifles e munições. O elefante acabou sendo assassinado nas ruas; seu corpo crivado de balas. Da mesma forma, na cidade de Valdosta, Geórgia, em 1902, homens locais perseguiram um elefante de circo fugitivo chamado Gypsy, que havia matado seu treinador, durante a noite, finalmente pegando-o nas primeiras horas do dia.

Essas execuções foram conduzidas tanto por emoção quanto por retribuição. “Ao considerar os elefantes moralmente culpados pelas pessoas que eles mataram, essas execuções foram, de certa forma, rejeitando entendimentos médicos e legais comuns de criminalidade”, escreveu Amy Louise Wood em The Journal of the Gilded Age and Progressive Era.

Os relatórios reconhecem que os elefantes tinham características morais humanas, como simpatia, tristeza e amor, mas eram movidos por instintos e impulsos animais que os levaram a agir de maneira terrivelmente violenta. Ao mesmo tempo, existia um forte desejo público de fazer os elefantes pagarem por essas mortes como se fossem crimes. Um senso retributivo de justiça exigia isso, apesar de qualquer simpatia e afeição que o público pudesse ter pelos animais.

Mas nem todas as execuções correram conforme o planejado. Em 1901, um elefante de circo chamado Jumbo II foi condenado à morte por eletrocussão por atacar e ferir dois tratadores e um espectador. Mas os 4.000 volts que passaram por seu corpo tiveram pouco efeito. “Jumbo abanou o rabo… olhou por favor e alardeou um pouco“, escreveu o New York Herald . Quando parecia que Jumbo havia frustrado o atentado contra sua vida, a própria multidão que estava gritando por sangue começou a aplaudi-lo e zombar dos carrascos.

A reação da multidão fala sobre as maneiras pelas quais os espectadores estavam cientes de que as execuções eram uma performance – uma extensão do circo onde os homens satisfaziam seus desejos de assistir homens conquistando feras perigosas. Esses eventos também destacam as maneiras pelas quais as execuções de elefantes serviram não apenas como exibições espetaculares de domínio humano sobre as batidas, mas também do papel da tecnologia moderna nesse domínio.

A execução de elefantes tornou-se amplamente obsoleta na década de 1920. A maioria dessas execuções ocorreu em cidades entre a década de 1890 e o início de 1900. Execuções posteriores nas décadas de 1910 e 1920 tendiam a acontecer em cidades menores no sul e centro-oeste dos Estados Unidos.

Artigo publicado originalmente em dezembro de 2016

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