Na idade média, ter um pombal era sinônimo de status e poder, e em certas regiões da Europa eram regulamentado por lei, onde somente nobres tinham o privilégio de possuir um. Apesar de os pombos não serem muito utilizados hoje em dia, como alimentos, naquela época, eram particularmente apreciados. Mas não só a carne e ovos eram importantes, mas também o excrementos, que serviam como um excelente fertilizante. Os pombos mantidos pelos nobres, as vezes aos milhares no entanto, eram um incomodo aos camponeses vizinhos, especialmente em época de semeadura nas lavouras.
As estruturas dos pombais contém, em geral buracos por onde as aves entram e saem livremente e com ninhos, permitindo a sua reprodução. Cada região tinha os seus pombais característicos na forma e nos materiais utilizados na construções. São destaques os pombais da Normandia, Bretanha e Itália. Na França eram chamados de pigeonnier ou colombier. Quando o feudalismo na França foi abolido em 04 de agosto de 1789, os direitos de manter os pombais caíram por terra e milhares deles por toda a França, com o tempo caíram em desuso. Na Escócia ainda são muito utilizados, especialmente
Na pequena cidade de Béceleuf, no departamento de Deux-Sèvres, na França, há um velho pombal que pertenceu no século 15, a casa dos nobres Pouzay. Atualmente, abandonado, o edifício com o tempo, perdeu o telhado de madeira e um carvalho brotou no meio da estrutura. A árvore agora tem mais de cem anos de idade e tem crescido tranquila dentro do imponente cilindro de pedra, que protegeu a árvore dos predadores, quando crescia, hoje a copa do carvalho ultrapassa a altura das paredes e é reconhecida como umas das “árvores mais notáveis da França“. A estrutura circular tem 2.700 pequenos buracos no interior que, poderia abrigar mais de 5.000 pombos. A estrutura não tinha aberturas, para que predadores, como ratos e doninhas não pudessem entrar e o acesso ao interior, era feito por uma escada externa.
Pombal na cidade de Béceleuf
Outros pombais na Europa
“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)
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