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O deslizamento que tremeu a Terra em Utah

Na noite do dia 10 de abril de 2013, um gigantesco deslizamento de terra ocorreu na mina de cobre Bingham Canyon Mine, mais conhecida pelos habitantes locais por Kennecott Copper Mine, localizada perto de Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos. Cerca de 65 a 70 milhões de metros cúbicos de terra e rocha deslizou da parede nordeste do poço e se moveu numa velocidade de 160 quilômetros por hora.

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O evento foi tão grande que abalou a Terra e os tremores foram captados por sensores sísmicos, concebidos para gravarem terremotos e é o primeiro conhecido por ter provocado tremores. A intensidade registrada pelos instrumentos mediu 2,5 na escala Richter. O incidente foi o maior deslizamento de terra não vulcânico já registrado na história moderna da América do Norte e ocorreu na maior escavação feita pelo homem no mundo. Foram dois deslizamento, num espaço de uma hora e cinquenta minutos entre eles. O primeiro foi as 21:30h e o outro as 23:05h, e cada um durou cerca de 90 segundos e depositou 20 metros de detritos no fundo da mina, o suficiente para cobrir o Central Park em Nova Iorque.

Com o avanço da mina tanto na profundidade, quanto na largura, e ela já tendo 107 anos, os engenheiros já sentiam sinais de instabilidades, um sistema de radar interferométrico tinha sido instalado para monitorar a estabilidade do solo. Graças a estes sistema de monitoramento, bem como a rede de sismógrafos operado pela Universidade de Estações Sismográficas de Utah, o deslizamento da mina Binghman Canyon foi um dos melhores já registrados na história.

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Dezesseis pequenos eventos sísmicos foram detectados na área da mina nos seis dias seguintes ao deslizamento de terra. Na manhã do deslizamento, a forte instabilidade detectada pelo sistema de radar, fez com que a mina fosse evacuada e assim, não houve nenhum ferido e nem mortes, destruindo apenas 14 caminhões de transporte de terra e três máquinas e fechou a rampa principal da mina por sete meses.

A mina está em funcionamento desde 1906, e fornece 25% de todo o cobre utilizados nos Estados Unidos. Mais de um século de atividade, resultou em uma enorme cratera de 4 quilômetros de largura e 970 metros de profundidade e o tal buraco é reconhecido como marco histórico nacional desde 1966.

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“Tudo o que o homem não conhece não existe para ele. Por isso, o mundo tem para cada um o tamanho que abrange o seu conhecimento”. – Carlos Bernardo González Pecotche

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