Walter Potter ( 1835 – 1918) era um taxidermista autodidata inglês conhecido por seus dioramas antropomórficas onde animais empalhados imitavam a vida humana, em uma variedade de situações humanas, incluindo o casamento de um gatinho e uma sala de aula com 50 filhotes de coelhos numa escola primária. Por quase 150 anos os animais empalhados foram exibidos no seu museu em Bramber, Sussex, Inglaterra.
Na época a demanda por animais tradicionais empalhados era grande e isso virou sua profissão, e com o dinheiro entrando, Potter poderia continuar a criar seus dioramas e em 1866, ele mudou-se, expandindo suas instalações e teve que fazer novamente em 1880. Como o sucesso de seu museu, Potter casou com uma garota local, Ann Stringer Muzzell, e tiveram três filhos.
Potter sofreu um acidente vascular cerebral em 1914, e nunca se recuperou totalmente, vindo a morrer com a idade de 82. Seu museu, na época continha cerca de 10.000 espécimes, sendo assumido por sua filha e neto.
A coleção recentemente foi reagrupada e suas obras mais populares viraram um livro de fotografias pelo historiador de taxidermia Dr. Pat Morris e Joanna Ebenstein, com o título “Walter Potter’s Curious World of Taxidermy“.
“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)