The Bubblegum Alley, o beco mais repugnante da Califórnia

No centro da pequena cidade de San Luis Obispo na Califórnia tem um dos pontos turísticos mais inusitados dos Estados Unidos. É o “The Bubblegum Alley“, ou Beco do Chiclete, com milhares de chicletes mascados grudados nas paredes que às pessoas colam há décadas em duas paredes de cinco metros de altura e que se estendem por 21 metros de comprimento, no bloco 700 da Higuera Street. Especula-se que os alunos de uma escola local começaram a colar chicletes nas paredes desde os anos 40 e continuam até hoje.

Alguns historiadores acreditam que tudo começou nos final de 1950 com a rivalidade entre a San Luis Obispo High School e os estudantes da California Polytechnic State University (Cal Poly), para ver quem colava mais chicletes nas paredes. Em 1970 após queixas de comerciantes locais, dizendo que o beco era “nojento, insalubre e repugnante”, fizeram uma limpeza completa nas paredes. Em 1996, tentaram fazer nova limpeza no lugar, mas não foi aprovada pelos órgãos competentes.

As paredes não são apenas uma coleção aleatória de chicletes grudados. Pode-se ver uma variedade de formas, palavras e desenhos. Há também fotos, flores, moedas e camisinhas grudadas junto com os chicletes. Algumas pessoas da cidade até consideram aquilo uma forma de arte. Mas além de ser transformar uma não oficial atração turística bizarra, muitas pessoas usam o beco para usar drogas, fazer suas necessidades fisiológicas (1 e 2) e até vomitam nas paredes. O objetivo disso é sacanear os turistas que tem mania de ir ao beco e aproximar a boca aberta na parede para tirar fotos. O beco acabou se tornando o mais famoso do mundo, com reportagens e matérias em programas de TV e jornais, tais como: The Tonight Show, MTV, That’s Incredible!, Real People, San Francisco Chronicle, The Guardian, The New York Times.

Fontes: 1 2 3

Postagem inicialmente publicada em 12/04/2015

“Tudo o que o homem não conhece não existe para ele. Por isso, o mundo tem para cada um o tamanho que abrange o seu conhecimento”. – Carlos Bernardo González Pecotche

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