Ícone do site Magnus Mundi

Vinho de Cobra

Uma das bebidas alcoólicas mais bizarras do mundo, é o vinho de cobra originário do Vietnã e consumido por todo o sudeste asiático e exportado ilegalmente para outros países onde o consumo de tais bebidas que se usa animais até em risco de extinção são proibidos, mas na Ásia e em outros países é usado até como remédio popular e estimulante capilar.

Geralmente é preparada a base de álcool de arroz e tem baixo teor alcoólico. Sua cor e aroma, vem da cobra venenosa fermentando dentro da garrafa, que muitas vezes é colocada viva na garrafa. Também podem colocar outros pequenos animais juntos, como escorpião, lagartos, sapos ou cavalos marinhos. Fabricantes alegam que o veneno da cobra não faz mal a saúde, uma vez que álcool contido na bebido dilui o veneno.

Ninguém sabe ao certo como iniciou-se o consumo de tal bebida, que é tradição no Vietnã há centenas de anos. Muitos dizem que a serpente é símbolo de sabedoria e longevidade e beber a infusão de cobra, é um modo de adquirir a força do animal.

Usar cobras venenosas na cura de diversas doenças são conhecidos nos países asiáticos e europeus há séculos. Por exemplo, na França a carne de serpentes venenosas era muito consumida até o século 18 e também era popular devido aos efeitos benéficos para a saúde. Famosa escritora francesa, Maria de Rabutin-Chantal, mais conhecida como marquesa de Sévigné, descreveu em uma de suas obras de como ela receitava para sua filha o consumo de carne de cobra, como uma dieta que deveria durar por um mês.

Há duas variedades do vinho de cobra conhecidas:  A primeira é a fermentação, onde uma cobra venenosa grande e outras pequenas ou outros animais é deixado fermentando durante meses dentro da garrafa junto com álcool de arroz, antes de ser ingerido. E a outra forma, e quando a cobra é fermentada por um tempo em álcool de arroz numa garrafa e misturada com vinho na hora de ser consumida.

Fonte: 1

“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)

Postagens por esse mundo afora

Avalie este artigo!
[Total: 0 Média: 0]
Sair da versão mobile