O Brasil não se destaca apenas por sua extensa costa litorânea; suas cavernas também exibem beleza e surpresas deslumbrantes. Entre elas, a Gruta Casa de Pedra se destaca como a maior abertura de caverna do mundo, com cerca de 172 metros de altura, um portal gigantesco que impressiona pela sua majestade. Sua magnitude é tão imponente que poderia facilmente engolir a Trump Tower, um arranha-céu de 58 andares.
No final da sub-bacia hidrográfica do córrego Maximiano, a caverna se estende por aproximadamente 800 metros, recebendo a entrada do rio que deságua no Rio Iporanga. Sua designação, “Casa de Pedra”, é uma referência às proporções monumentais de seu portal, reconhecido como o maior do mundo.
Localizada no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), no sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga, um patrimônio mundial de tirar o fôlego, a gruta revela incrustações de calcário, rios sinuosos, cachoeiras serenas, dunas peculiares, formações geológicas intrigantes, piscinas naturais intocadas e uma rica reserva de biodiversidade, tanto na fauna quanto na flora, enquanto os horizontes brincam com a noção do infinito.
Esse parque nacional foi estabelecido para preservar a exuberante área montanhosa da Mata Atlântica. Abraçando mais de 350 cavernas (apenas algumas abertas à visitação), é uma das maiores concentrações subterrâneas do mundo. As cavernas, verdadeiras joias escondidas entre o verde exuberante da Mata Atlântica, são um espetáculo de beleza rara, encantando amantes da natureza, fotógrafos e espeleólogos.
Embora a Casa da Pedra não seja a gruta mais procurada do parque, a jornada até lá é recompensadora. Seu portal colossal ilumina um salão principal que se estende por mais de 2.930 metros de comprimento. Um rio vigoroso serpenteia pelo interior da caverna, enquanto suas paredes íngremes são adornadas por grandes estalactites e estalagmites com centenas de anos.
A entrada da caverna fica próxima ao núcleo Casa da Pedra, um dos quatro centros de visitantes do parque nacional. A partir da vila colonial de Iporanga, são aproximadamente 16 quilômetros de estrada de terra, passando por diversas pontes de madeira, até o centro de visitantes. Dali, uma trilha acompanhada por guias locais leva ao núcleo dos Caboclos, passando pela entrada da caverna. Vale a pena reservar três ou quatro dias no parque e estar preparado com calçados adequados para caminhadas.
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