O majestoso Farol Þrídrangaviti (traduzido do islandês para o inglês como Thridrangaviti), erguido em 1939 em uma pequena ilha vulcânica chamada Stóridrangur, na região Suðurland, situada a 7,2 km da costa sul da Islândia, no arquipélago Vestmannaeyjar. Acessá-lo é desafiador, pois está no topo de uma falésia íngreme, tornando o acesso por helicóptero quase indispensável, especialmente em condições climáticas adversas.
O nome Þrídrangaviti significa “três pilares rochosos” em islandês, e refere-se às três rochas do local. Klofadrangur, Thufudrangur e Storidrangur são os nomes das pedras, sendo, a última, a rocha de basalto sobre a qual o farol foi construído. Do alto do farol, as vistas são espetaculares, frequentemente oferecendo avistamentos de cetáceos a partir de sua torre.
Num momento crucial para o mundo, alguns trabalhadores islandeses, seguindo a melodia natural do mar agitado, voltaram seus olhares para o céu. Esses homens empreenderam a construção de um pequeno farol, uma formação no sul da Islândia conhecida oficialmente, em inglês, como Westmann.
Eles enfrentaram uma parede vertical, transportando materiais até o topo de uma rocha de dimensões modestas, mas com um penhasco imponente direcionado para as profundezas dominadas pela deusa Ran. Ascenderam, unindo cimento a tijolos, e a chama brilhou como um ponto de luz na costa, desafiando os caprichos cruéis das divindades nórdicas; uma amigável luminária que, até 1993, era alimentada a gás e, posteriormente, por energia solar.
Pridrangar, erroneamente rotulado como “Três Dedos” pelos pescadores britânicos, é, na realidade, um conjunto de quatro rochas estreitas emergindo das profundezas, lembrando a garra de um dragão vencido em tempos imemoriais. Stóradrangi, a maior das formações, foi o local escolhido para a construção do farol.
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