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A ilha flutuante do lago Chippewa que precisa ser empurrada todo ano

A ilha flutuante no Lago Chippewa, conhecida como Forty Acre Bog, é um fenômeno natural que se desenvolveu ao longo de décadas. Originada de áreas lamacentas no pântano, ela cresceu com a vegetação, até mesmo apresentando árvores que funcionam como velas.

O Lago Chippewa, também conhecido como Chippewa Flowage, em Wisconsin, EUA, guarda um fenômeno notável: ilhas flutuantes, ao se deslocarem, às vezes bloqueiam uma ponte vital. Essas ilhas começaram a surgir após a criação do lago em 1923, quando a inundação de vastos pântanos proporcionou um solo propício para o crescimento de sementes de plantas transportadas pelo vento e por aves selvagens.

Ao longo do tempo, essas plantas prosperaram, suas raízes solidificaram os pântanos e originaram ilhas flutuantes, variando em tamanho de pequenas a extensas, sendo o Forty Acre Bog ( ou Pântano de Quarenta Acres) o maior deles no lado oeste do lago, repleto de árvores maduras.

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Anualmente, os moradores se mobilizam para deslocar essas ilhas, um esforço comunitário essencial para manter a vitalidade da região. Este esforço colaborativo envolve proprietários de barcos locais, unindo forças para mover essas ilhas e garantir que não obstruam a ponte que conecta os lados leste e oeste do lago. É uma tarefa que exige sincronia e a sorte de contar com ventos favoráveis, como destacado por um residente local em entrevista ao Northern News Now.

O processo de formação das ilhas flutuantes no Lago Chippewa começa com áreas lamacentas emergindo do fundo do pântano, crescendo com o tempo à medida que a vegetação se estabelece. As ilhas mais antigas podem até apresentar árvores que funcionam como velas, movendo-as pelo lago quando o vento sopra.

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Para os habitantes locais, monitorar a localização dessas ilhas tornou-se um ritual matinal. A presença ou deslocamento delas pode ter um impacto significativo, especialmente quando bloqueiam a ponte vital que liga os lados leste e oeste do lago. Em tais situações, a única alternativa de transporte é o uso de barcos, e muitos deles são necessários para deslocar essas ilhas – um esforço conjunto, muitas vezes envolvendo dezenas de embarcações, todos trabalhando em conjunto e aproveitando os ventos favoráveis.

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Deslocar essas ilhas flutuantes é um desafio cuidadoso. Os moradores precisam movê-las para longe da ponte, mas é fundamental colocá-las no local correto, pois caso contrário, elas podem voltar em questão de dias. Como essas ilhas abrigam várias espécies animais e são protegidas por lei, não podem ser desmanteladas. Esse aspecto torna a tarefa de mover essas ilhas uma operação cuidadosa e estratégica para preservar tanto o ambiente quanto a acessibilidade local.

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Movido por uma curiosidade insaciável, ansiava por um espaço onde pudesse preservar as curiosidades singulares que encontrava em livros e na internet. Dessa busca, surgiu o Magnus Mundi em 2015. Julio Cesar, nascido em Blumenau e residindo em Porto Belo, litoral de Santa Catarina, viu seu desejo de compartilhar maravilhas peculiares tomar forma nesse site.

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